terça-feira, 20 de julho de 2010

Desempenho em português puxa média do Enem para baixo

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100720/not_imp583523,0.php

Vi no Estadão:

A polêmica volta: A internet empobrece o vocabulário? No Enem, nenhuma escola conseguiu acertar mais de 70% na prova de português. E especialistas em educação culpam o comportamento digital. Segundo eles, a web distanciou os alunos da língua culta e prejudicou a capacidade de interpretar textos mais longos. Você concorda?

E não pude deixar de comentar.

É o resultado do trabalho que o governo tem feito pela educação.

Temos analfabetos, até com nível superior completo, que sabem falar o que está escrito, mas não fazem a mínima ideia do que significa.

As escolas públicas aprovam alunos com média abaixo de 5, maquiando as notas, tudo para que as estatísticas sobre a educação no país mintam que o analfabetismo diminuiu. ... Ver mais

As disciplinas Moral e Cívica, e OSPB foram removidas do currículo.

As escolas particulares se preocupam em manter alunos felizes, não em instruí-los. Afinal de contas exigir dos alunos pode fazê-los queixar-se com os pais, e não queremos perder o dinheiro das mensalidades.

Os pais irresponsáveis delegam a educação para as escolas, como se a responsabilidade pudesse ser transferida, o governo agradece.

Os alunos dos cursos superiores, na sua maioria só querem diplomas, não se interessam pelo saber, precisam deles para promoções e provas de títulos nos concursos públicos, o governo os incentiva, melhor que não tenham saber de nível superior.

Qual a razão?

Para que a "intelectualidade" de esquerda ascendesse ao poder era necessária uma grande massa de ignorantes pensando que são cultos.

Os resultados são muito melhores do que a realidade do país.

E ainda temos esses "especialistas" querendo colocar a culpa na Internet! Para vocês do grupo das desculpas esfarrapadas eu pergunto: Por acaso foi a Internet que aprovou os alunos durante a vida escolar para que pudessem chegar despreparados para as provas do Enem?

Professores! Não sedam seus princípios as pressões dos donos das escolas e faculdades, nem ao nosso governo, não sujem seus nomes colaborando com a corrupção dos nossos jovens.

Pais! Assumam de fato o dever de educar seus filhos e cuidem para que independentemente da escola eles estejam conscientes de seus deveres e direitos.